Tudo Falso!
Janeiro 26, 2009Tudo tão estranho, até parece falso, tudo tão leviano, até parece que estou alto.
A luz, um efeito estranho na parede, um brilho surreal, será natural?
Vida tão vaga, prazeres tão terrenos que tudo parece tão estúpido, até o mais íntimo desejo, a minha preocupação fútil, minha alegria inútil…
E essas vidas? Tão ridículas…
E há quem diga que a razão nesta vida… Há quem diga que a resposta é a palavra amiga e ninguém “são” encontrou a resposta ainda, o que nos deixa perdidos na grande via…
Talvez a resposta esteja implícita, talvez tenhamos perdido a “vista” e ficamos cegos aos sinais imersos em “problemas” demais…
Da vida queremos o melhor néctar, aproveitamos, vamos em festa, somos jovens, somos o presente. Contudo, esquecemos o futuro da gente, aproveitamos o desabrochar da flor, o sorriso de fé do nascer do Sol.
Vivamos com fervor esse nosso meio-dia!Vivamos com amor essa nossa curta vida e, como formigas, vivemos em comunidade, fervilhamos nessas imensas cidades…
Gente pequena, gente grande, gente boa, gente cheia de maldade…
Corremos, corremos. Olha o tempo!
Atentos ao relógio, vê o trote do ponteiro, não há mais tempo para nós mesmose, enfim, acabamos não vivendo.
E lá estão os paradoxos, perguntas eternas para velhos negócios “Para onde vamos? De onde viemos?”
Questões que todos conhecemos…
Um quadro-negro verde?
Teoria da conspiração é verdade?
Pois é, onde está o O Desejado?
Será que só o D. Sebastião sabe?
E sentimos o vento pelo nosso corpo, a brisa refrescante passa pelo nosso dorso, um frio, um relaxamento, a liberdade , prazeres raros na cidade.
Será essa a real felicidade?
Um banho no rio, uma corrida na chuva, o pulo no trampolim, o abraço da amizade…
Talvez ele esteja nessas coisas únicas
Enfim, no final deste texto desconexo, falei da vida, dos paradoxos, do tempo e nada respondido, tudo ficou vago.
Mas tudo bem, nem mesmo fui pago e nesse fim tosco fica a minha mensagem:
“Nada tem sentido, do todo nada se sabe. O que realmente vale é que existimos e devemos fazê-lo sem nos preocuparmos com o desconhecido.”
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